25 setembro, 2010

Não posso cancelar compromissos, mas cancelei pensamentos…

É duro pensar em te ter, quando na verdade fui eu que te deixei ir.
Era o melhor a fazer, por ti e por mim, pela nossa saúde mental. Não podíamos continuar juntos quando na verdade, só discutíamos por não nos querermos ver.
Não deixei de gostar de ti, a cada discussão e a cada beijo de aproximação.
Faltava-nos tanto, e eu queria tanto de ti que não estavas disposto a dar.
Perdemos o romance, o desejo de estarmos juntos, perdemos o dialogo e a vontade de partilhar pormenores sem significado.
Deixei-te ir, mas quero-te tanto.
Eu sei que vais ligar, e também sei que vou voltar atrás e beijar-te durante longos minutos a cada despedida à tua porta, à minha porta.
Mas vou-me despedir sabendo que um novo “olá” surgirá.
Não gosto de te ter longe!!

Finalmente ligaste!
Demoraste mais do que imaginava, mais do que queria.
Foi tão bom. Fomos cedo para a cama, do meu novo apartamento, fizemos juras de amor e abraçados sem nos olharmos dissemos baixinho que seria a última vez que estaríamos um sem o outro.
Não sei se será, mas quero que assim seja, e farei tudo para que também o queiras.
É tudo tão bom outra vez…
Enquanto tomas o teu banho e me chamas para junto de ti, escrevo aqui o quanto te desejo.
Fizemos amor ate ver a luz do dia, e adormeci com o teu beijo olhando olhos nos olhos, enquanto dizias que me amavas.

Até já num piscar de olhos!


Eliana Oliveira
(Noites na Marina em que te penso)
18 De Setembro de 2010