
Lamento, mas não lamentava.
Não iria chorar nem pegar na tua mão.
Iria sim começar de novo, ganhar o sorriso que sinto roubado de cada vez que entro pela mesma porta que tu, iria custar não ter o que me dás, mas no entanto renuncio ao que nunca me deste.
Deste-me a mão? Não. Não a quero agora.
As tuas costas sei-as de cor.
Um dia eu vou ter pena, daquilo que nunca tive e merecia ter.
E tu, tu não vais ter nada que me ligue a ti. Vais arrepender-te do caminho que traçaste e que me obrigaste também a percorrer.
Não te odeio, porque isso ainda vale alguma coisa.
Destroca as palavras que foste ouvindo e tem consciência do que nunca ganhaste, e que a todos os dias mereces ainda menos ter.
Partilhamos o nome, foi apenas isso que me deixaste.
Não te ódio, mas odiava menos se me deixasses ser eu e começar de novo.
[A Eliana Oliveira, sobre um outro Oliveira]
Apenas um nome e um sentimento em comum.
[08.11.2009]
Tambem, tal como tu, nao resisti a deixar uma pequena lembrança por aqui.
ResponderEliminarComento este texto, tal como poderia comentar todos os outros k acabei de ler... o facto de ser este foi talvez por ainda estar vazio... e acho que um "Obrigada pelas tuas belas palavras" será um bom começo no guestbook! :)
Confesso que comecei a ler a historia "haverá uma idade certa" e acho optima a forma como te expressas ;)
Optimo trabalho!
Um beijinho
não partilho o mesmo nome e não quero ser eu a começar
ResponderEliminarmas a partida é sempre dolorosa
a consciência do que se viveu em conjunto torna-nos mais distantes e percebemos que nem tudo foi com percepcionamos...por dificil que pareça, o melhor é abstermo-nos de sentimentos...
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Adorei a publicação!!! Sinto-me exactamente assim*
ResponderEliminarhei "anónimo"... assina...
ResponderEliminarum beijinho e um bom ano